Instrumento para uso do direito na sua função promocional da dignidade humana do recuperando.
Por Gilmar Siqueira, Lafayette Pozzoli e Sidney Guerra
A misericórdia e a justiça podem parecer, a partir de uma análise preliminar, uma contradição. Mas essa contradição não é mais que aparente e uma virtude precisa da outra para existir. É difícil falar delas abstratamente porque, como se verá neste estudo, elas existem na vida humana como um intento existencial.
Consiste a virtude da misericórdia em compadecer, isto é, padecer com o outro. Por meio do jugo humano comum do sofrimento é que as pessoas podem se compadecer umas das outras. A experiência do sofrimento é vital para a misericórdia.
Para esclarecer melhor essa tensão vital das duas virtudes, se trarão neste artigo exemplos literários: um, concreto, da experiência do poeta Oscar Wilde5 no cárcere de Reading; e outro, fictício, sobre como a misericórdia mudou a vida da personagem Denise, de Maxence Van der Meersch. Também se tratará aqui dos famosos conselhos de misericórdia e justiça dados por Dom Quixote a seu escudeiro Sancho Pança.
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Artigo publicado na revista Quaestio Iuris . Veja aqui.
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